Amores:
A prática de hoje, primeira de 2018, também foi uma prática especial – estudamos e praticamos a sadana pública de Avalokitesvara.
Embora a iniciação e a transmissão não sejam necessárias, recortei o trecho do podcast em que o Lama transmite a prática. É bom a gente ouvir a transmissão, sem se preocupar em entender o que está sendo dito em inglês; apenas deixar que o som da fala do Lama entre o mais livremente possível no nosso coração.
TRANSMISSÃO DA SADHANA DE AVALOKITESVARA PELO LAMA ALAN WALLACE
Duas questões surgiram na prática:
- a Iris levantou a dúvida sobre o mantra circular em torno da sílaba Hrih; de fato, na explicação que Gyatrul Rinpoche dá sobre a prática no livro de Karma Chagmé, o mantra circula em torno da sílaba Hrih. A instrução estava mesmo correta.
- a sílaba Hrih que deve ser utilizada na prática é branca. Achei uma imagem da sílaba Hrih branca e já substituí na sadana.
Listo aqui as explicações sobre alguns dos elementos dessa manifestação de Avalokistevara:
The Generation Stage in Buddhism Tantra – Gyatrul Rinpoche (explicações gerais sobre as deidades):
- uma face representa a uma única forma do Dharmakaya;
- quatro mãos representa as Quatro Incomensuráveis;
- as deidades pacíficas em geral são atraentes;
- as vestes representam a liberação do sofrimento da delusão;
- ornamentos de jóias e flores representam a prática de não rejeitar o desejo mas de trazê-lo para o caminho da iluminação.
The Healing Power of Loving Kindness – Tulku Thondup Rinpoche (sobre a prática específica de Avalokitesvara):
- a postura meditativa significa a firmeza, a não oscilação;
- duas mão unidas – união de samsara e nirvana;
- entre as mãos unidas está a jóia da bodicita;
- o mala representa a manifestação constante da bondade amorosa;
- a flor de lótus representa a sabedoria imaculada;
- os olhos de Avalokitesvara estão sempre abertos, sem nem mesmo piscar, cuidando de todos os seres;
- Avalokitesvara nos vê inteiramente, diretamente; não há o que esconder
O André compartilhou o link para o Sutra Kāraṇḍavyūha, que descreve o surgimento do mantra oṁ maṇipadme hūṁ.
Aqui está o vídeo do nosso encontro de hoje: